A cénica baía por onde se espraia o casario branco da cidade. O ondular suave dos montes que sobrem lentamente até quase tocarem as nuvens. O verde, o verde sempre presente, com largas pinceladas do azul das hortênsias. Encantos do Faial, ilha onde a paisagem parece abraçar quem chega e só o deixa partir com saudade.
O Faial é, também, o colorido dos muitos iates que fazem da Horta o seu porto de escala na travessia do Atlântico. A paisagem desnuda do vulcão dos Capelinhos. O círculo de uma profunda cratera revestida pela vegetação endémica da ilha. E, sobretudo, o mais deslumbrante miradouro natural para apreciar a vizinha do Pico e toda a majestade do enorme cone vulcânico nascido do fundo do mar.
Com a forma de um pentágono irregular e a área de 173,42 km2, a ilha do Faial tem 21 Km de comprimento e 14 Km de largura máxima. Dominada pelo cone vulcânico da Caldeira, que se espraia em declives suaves interrompidos por formações vulcânicas secundárias, a ilha tem a sua altitude máxima no Cabeço Gordo, com 1.043 m. Localizada entre os 38º e 33? latitude norte e os 28º e 38º de longitude oeste.
Com a erupção vulcânica de 1957/58 no extremo ocidental da ilha do Faial na freguesia do Capelo, a área da ilha é aumentada em cerca de 2,4 km2.
Cone vulcânico que domina a ilha. No cume ampla e funda cratera de 1.450m de diâmetro e 400m de profundidade, revestida de cedros, zimbros, faias, fetos e musgos, parte dos quais são significativos exemplares da vegetação primitiva da ilha.
Inaugurada a 3 de Junho de 1986 é a primeira marina construída nos Açores. Para além de ser espaço que alberga todos aqueles que cruzam o Atlântico por mar, as suas paredes apresentam um colorido diferente, fruto da imaginação e engenho de todos aqueles que por ali passam.